
Não consigo entender por que isso está invadindo o meu ser, não sei nem mesmo o seu nome... não sei se vem da outra direção ou se vem só de mim. Quero saber se vale a pena eu tentar prosseguir, se vale a pena tentar continuar sonhando, ou se o melhor a fazer é evitar isso tudo.
Não quero errar nisso agora, não preciso. Não quero me ferir com o carinho que espero e que talvez não receba, não quero me ferir com minhas decisões precipitadas, não quero ferir ninguém com meus sentimentos confusos. Tenho o direito de não querer, de não mais me arriscar, tenho o direito de esquecer...mas é difícil, eu já tentei.
Será que é agora que eu devo ir? Será que vai me fazer bem? Será? É esse o problema: não sei o que fazer, não sei se é bom eu me fazer lembrada ou se é melhor eu me deixar ser esquecida.
Não quero fazer da minha dúvida uma obrigação para que alguém me faça sentir o que penso ser o que já sinto. Não quero mandar em ninguém, não quero alterar os passos necessários para que eu chegue aonde preciso. Preciso que seja naturalmente, preciso que seja por vontade e certeza próprias de cada um, que seja por amor, não apenas por paixão, pois paixão sem o alicerce do amor acaba e deixa marcas profundas, as quais nunca saram totalmente. Não quero cicatrizes assim na minha vida, quero lembranças lindas, quero saudade preenchida com um abraço, coberta pelo amor... amor correspondido; amor de verdade, com o qual eu possa contar sempre.
O amor faz bem; nunca é demais. Porém, só o verdadeiro, que é o amor de Deus, causa mudanças para melhor, só ele pode transformar, fazer crescer, só ele pode podar alguns excessos. Apenas ele pode durar para sempre.
(início: 11/01/2010)
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