sábado, 12 de janeiro de 2013

Por fé



Deus não está preso à forma como você o imagina, não está preso em um corpo musculoso ou franzino, não está preso a ser negro, branco, amarelo ou índio, a ter olhos azuis, castanhos ou verdes. Ninguém o viu para que possa desenhá-lo, pintá-lo, esculpí-lo. Ninguém o viu, porque não haveria como suportar sua glória, seu poder, sua santidade.
Quando tentamos ver Deus com nossos olhos humanos estamos buscando adequá-lo à nossa vontade, ao que achamos bonito, agradável. Estamos tentando equipará-lo ao que somos, diminuí-lo de sua soberania, tentando criar um "deusinho particular"; alguém de quem podemos dizer "eu vou com a cara dele".
Deus não quer ser amado, ser chamado de 'seu Deus' simplesmente por ter os cabelos parecidos com os do seu pai, de quem você sente falta, por ter a cor da sua pele, por ser gordinho como você, por ter a mesma religião que você, por gostar das mesmas coisas que você gosta.
Deus quer ser amado tão somente por ser quem é, pela sua fé e não por ser cômodo pra você gostar dele. Imagine se Deus fosse parecido com quem te magoou um dia! Seria difícil amá-lo.
Deus não vive de aparência. Ele nunca precisou dela para amar a cada um, porque o amor Dele vem de dentro, da essência e não daquilo que se vê. Assim Ele também pede que o amemos: de dentro pra fora; como Ele faz todos os dias, mesmo quando pecamos.
Ele pede que não fiquemos presos às suas possíveis feições, mas que o abracemos a cada manhã, mesmo que não possamos tocá-lo; que conversemos com ele, mesmo que não possamos ouvir sua voz, se ela é suave ou forte; que creiamos, mesmo que não vejamos sua mão segurando a nossa. Ele pede que vivamos por fé e não por vista; que o amemos enfim.

Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos.
2 Coríntios 5:7

Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.
João 1:18

Um comentário:

Hemerson disse...

"...como a ovelha perdida, pelo pecado ferida, eu te suplico perdão, ó bom pastor..."

Quem como ele, para nos perdoar e amar?

Belas palavras Larissa.