Tenho aprendido a amar sem medo. A entender que
amo, por meio das sutilezas que os detalhes me trazem.
Tenho aprendido
que o amor o é apesar dos pesares, que amar não significa sentir as
mesmas coisas todos os dias, nem mesmo que o amor se fortalece mais pelo
sim do que pelo não que o outro possa dizer.
Tenho aprendido que o amor está no deixar-se
amar e ser amado, mesmo com defeitos, com diferenças.
O amor está na continuidade de sermos nós mesmos, de não nos negarmos e termos, ao mesmo tempo, uma parte que faltava em nós naquele que nos levanta quando caímos.
O amor está na continuidade de sermos nós mesmos, de não nos negarmos e termos, ao mesmo tempo, uma parte que faltava em nós naquele que nos levanta quando caímos.
O amor está nas renúncias e nas delicadezas, nos
abraços e nos “puxões de orelha”. O amor está naquilo que se observa,
naquilo que se ouve; está na confiança que um dispensa ao outro e na
importância de cada passo dado, que não mais é só do “eu”, nem é só
“meu”, mas que passa a ser nosso.
O amor não é meramente aquilo que traz um frio
na barriga, nem aquelas “borboletas no estômago”. O amor é o que vai
além de sensações, de desejos, é o que nos traz paz, tamanha paz que
retira os maiores medos que existem em nós, com tanto cuidado que nem
mesmo sentimos quando eles se vão.
O amor é o que tem me feito aprender sobre mim
mesma, é aquilo a que eu tenho me permitido; é o que tem feito despertar
em mim o melhor que eu não conhecia, que acreditava estar morto ou que
desfalecia aos poucos no firo da minha alma.
O amor é o que tem me feito abrir os olhos todos
os dias, mesmo sabendo que não irei enxergá-lo nitidamente o tempo todo
como se fosse a contrapartida do que anseio personificada em minha
frente.
O amor, para mim, tem sido como
uma brisa suave, que me envolve devagar e que fica pra sempre guardada
na minha alma. O amor tem sido justamente aquilo que eu precisava que
ele fosse e mais do que eu esperei um dia.
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